quarta-feira, 30 de abril de 2008

Daniel na Cova dos Leões

Daniel vai para a cova dos leões

Por Gilvano Amorim Oliveira

Meditação:
Ao lermos a história da Daniel na cova dos leões três lições podem ser abstraídas para nossa vida:
1. Daniel colocava em Deus sua confiança e a fonte inesgotável de sua segurança. Vamos considerar o pano de fundo dos fatos segundo o que nos revela a palavra escrita de Deus. Daniel viera exilado, em condição de humilhação e opróbrio. Nabucodonosor invadira Israel e facilmente tomara o reino de Jeoaquim que reinava em Israel e já por três anos desagradava a Deus. Facilmente Daniel poderia se considerar “decepcionado” com Deus, “bravo” com Ele. Que Deus era aquele que havia permitido à sua herança cair nas garras de um reino inimigo? Daniel tinha diante de si um rei que assolava as nações em nome de seu deus pagão. Não seria melhor servir agora a este deus? Ao contrário, Daniel em meio a estranhos decide se manter fiel a Deus e ainda influencia e seus amigos, companheiros de infortúnio. Diante da lauta e farta mesa do rei, Daniel decide se manter na sóbria dieta vegetariana. Esta é a primeira lição que o Senhor quer mostrar ao grupo de teatro Memorial Kids e a tantos quantos acessarem esta página na internet: como tem sido nosso relacionamento com Deus? Deus espera de cada um de nos fidelidade, perseverança e constância independentemente de situações e circunstancias!
Vai tudo bem? Sou servo de Deus.
As dívidas se avolumam? Sou servo de Deus.
As pessoas não nos compreendem? Sou servo de Deus.
Sobra dinheiro? Sou servo de Deus.
O salário acaba antes do mês? Sou servo de Deus.
Tenho excelente saúde? Sou servo de Deus.
Em meio a dores? Sou servo de Deus.
Excelente emprego? Sou servo de Deus.
Desempregado há um ano? Sou servo de Deus.

NÃO IMPORTAM AS SITUAÇÕES, SOMOS SERVOS DO DEUS VIVO E SÓ NELE ENCONTRAMOS ESPERANÇA DE VERDADE!
Como tem sido a sua e a minha reação diante das situações? Pense nesta primeira lição que Deus quer que aprendamos!

2. Da condição de escravo forasteiro, Daniel ascende rapidamente a uma condição de destaque e honra. O rei Dario agora está tão bem impressionado que tenciona deixar toda administração nas mãos de Daniel. Que ascensão impressionante! Agora, cercado de todo o luxo e facilidade da corte, Daniel não se esquece de orar ao seu fiel Deus Três vezes por dia! Que pena, meus irmãos, que relacionamos oração e leitura da palavra somente com tempos difíceis! É bem verdade que Deus nos atende se a ele clamamos no infortúnio. Prontamente, se uma situação desfavorável se coloca, nos genuflexamos diante de Deus. Se vai tudo bem, nosso nariz em lordótico arrebite não permite nem mesmo curvarmos nossa fronte diante de Deus. Quando tudo parece estar bem transferimos o foco de nossa confiança. Assim é que colocamos facilmente nossa segurança em coisas frágeis e passageiras. Pior ainda, muitas vezes queremos complementar nossa confiança em Deus com apego a coisas deste mundo. Tiago nos adverte fortemente deste risco nos chamando de “homem de ânimo dobre”, que vive duvidando. Há que se compreender que dúvida vem da expressão latina “duo vie”, que quer dizer dois caminhos, ou caminho duplo. É como se com um pé quiséssemos caminhar nos caminhos da segurança no Senhor e com o outro trilhar os apoios deste mundo. Daniel poderia facilmente ser um dos de ânimo dobre e até olvidar de vez do senhor, tendo em vista a segurança do ambiente da corte real.
Qual tem sido nossa disposição para as coisas do Senhor quando tudo vai bem? Oramos? Lemos a palavra?

3. A terceira lição pode ser compreendida do desenrolar dos fatos. Ao saber da publicação da lei do rei Daniel não se cercou de cuidados, nem se preocupou de forma que seu relacionamento com Deus se tornasse secreto e inrustido. Diante da possibilidade iminente de morte sob as bocas vorazes dos leões famintos, Daniel se manteve incólume em sua decisão de servir ao Senhor. Ele não se amoldou ao sistema que proibia preces a qualquer um que não fosse o rei. Daniel não levou seu relacionamento com Deus às paragens do secreto e do sigiloso. Pense nas seguintes perguntas: tem sido meu testemunho de vida uma eloqüente e pública profissão de minha fé? Sou capaz de enfrentar até a morte se preciso em nome de Jesus ou até me envergonho da possibilidade de ser reconhecido como cristão? Tenho-me amoldado ao mundo para me tornar um cristão mais “moderno” ou “aceito”?
Pense nestas três lições:
1.0 Devemos perseverar em servir ao Senhor, independentemente de circunstancias.
2.0 Deus é nosso único ponto confiável se segurança.
3.0 Devemos-nos “orgulhar” de sermos servos do Senhor.

Texto áureo:
Daniel capítulo 6:
1 Dario achou por bem nomear cento e vinte sátrapas para governarem todo o reino, 2 e colocou três supervisores sobre eles, um dos quais era Daniel. Os sátrapas tinham que prestar contas a eles para que o rei não sofresse nenhuma perda. 3 Ora, Daniel se destacou tanto entre os supervisores e os sátrapas por suas grandes qualidades, que o rei planejava colocá-lo à frente do governo de todo o império. 4 Diante disso, os supervisores e os sátrapas procuraram motivos para acusar Daniel em sua administração governamental, mas nada conseguiram. Não puderam achar nele falta alguma, pois ele era fiel; não era desonesto nem negligente. 5 Finalmente esses homens disseram: "Jamais encontraremos algum motivo para acusar esse Daniel, a menos que seja algo relacionado com a lei do Deus dele". 6 E assim os supervisores e os sátrapas, de comum acordo, foram falar com o rei: "Ó rei Dario, vive para sempre! 7 Todos os supervisores reais, os prefeitos, os sátrapas, os conselheiros e os governadores concordaram em que o rei deve emitir um decreto ordenando que todo aquele que orar a qualquer deus ou a qualquer homem nos próximos trinta dias, exceto a ti, ó rei, seja atirado na cova dos leões. 8 Agora, ó rei, emite o decreto e assina-o para que não seja alterado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não pode ser revogada". 9 E o rei Dario assinou o decreto. 10 Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém e ali fez o que costumava fazer: três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus. 11 Então aqueles homens foram investigar e encontraram Daniel orando, pedindo ajuda a Deus. 12 E foram logo falar com o rei acerca do decreto real: "Tu não publicaste um decreto ordenando que nestes trinta dias todo aquele que fizer algum pedido a qualquer deus ou a qualquer homem, exceto a ti, ó rei, será lançado na cova dos leões?" O rei respondeu: "O decreto está em vigor, conforme a lei dos medos e dos persas, que não pode ser revogada". 13 Então disseram ao rei: "Daniel, um dos exilados de Judá, não te dá ouvidos, ó rei, nem ao decreto que assinaste. Ele continua orando três vezes por dia". 14 Quando o rei ouviu isso, ficou muito contrariado e decidiu salvar Daniel. Até o pôr-do-sol, fez o possível para livrá-lo. 15 Mas os homens lhe disseram: "Lembra-te, ó rei, de que, segundo a lei dos medos e dos persas, nenhum decreto ou edito do rei pode ser modificado". 16 Então o rei deu ordens, e eles trouxeram Daniel e o jogaram na cova dos leões. O rei, porém, disse a Daniel: "Que o seu Deus, a quem você serve continuamente, o livre!" 17 Taparam a cova com uma pedra, e o rei a selou com o seu anel-selo e com os anéis dos seus nobres, para que a decisão sobre Daniel não se modificasse. 18 Tendo voltado ao palácio, o rei passou a noite sem comer e não aceitou nenhum divertimento em sua presença. Além disso, não conseguiu dormir. 19 Logo ao alvorecer, o rei se levantou e correu para a cova dos leões. 20 Quando ia se aproximando da cova, chamou Daniel com voz que revelava aflição: "Daniel, servo do Deus vivo, será que o seu Deus, a quem você serve continuamente, pôde livrá-lo dos leões?" 21 Daniel respondeu: "Ó rei, vive para sempre! 22 O meu Deus enviou o seu anjo, que fechou a boca dos leões. Eles não me fizeram mal algum, pois fui considerado inocente à vista de Deus. Também contra ti não cometi mal algum, ó rei". 23 O rei muito se alegrou e ordenou que tirassem Daniel da cova. Quando o tiraram da cova, viram que não havia nele nenhum ferimento, pois ele tinha confiado no seu Deus. 24 E, por ordem do rei, os homens que tinham acusado Daniel foram atirados na cova dos leões, junto com as suas mulheres e os seus filhos. E, antes de chegarem ao fundo, os leões os atacaram e despedaçaram todos os seus ossos. 25 Então o rei Dario escreveu aos homens de todas as nações, povos e línguas de toda a terra: "Paz e prosperidade! 26 "Estou editando um decreto para que em todos os domínios do império os homens temam e reverenciem o Deus de Daniel. "Pois ele é o Deus vivo e permanece para sempre; o seu reino não será destruído, o seu domínio jamais acabará. 27 Ele livra e salva; faz sinais e maravilhas nos céus e na terra. Ele livrou Daniel do poder dos leões". 28 Assim Daniel prosperou durante os reinados de Dario e de Ciro{1}, o Persa.

Teatro:
Personagens:
01. Rei Dario
02. Dois superintendentes
03. Daniel (terceiro superintendente)
04. Auxiliar do Rei
05. Dois governadores (sátrapas)
06. Conselheiro do rei
Abertura: Olá pessoal, bem-vindos a mais uma lição do memorial kids. Estamos estudando a história de Daniel. Vocês se lembram dele? Da última vez ele dispensou a dieta do rei cheia de guloseimas e preferiu comer somente vegetais como forma de não se esquecer de seu Deus. Pois bem, passou muito tempo depois deste episódio. Morreu aquele rei, vocês se lembram do nome dele? (as crianças vão falar). Ah! É verdade! O nome dele era Nabucodonosor! Nabucodonosor andou fazendo coisas que desagradaram a Deus e veio outro rei no lugar dele, o nome deste outro rei era Belsazar. Este rei também desagradou a Deus e Deus mandou outro rei tomar o lugar dele. Este último era o rei Dario, o rei da história de hoje. Este rei já era um pouquinho idoso e estava muito cansado das guerras e de administrar todo o seu reino. Observando como Deus abençoava Daniel em tudo, o rei já estava para decidir deixar Daniel cuidando de tudo quando uma coisa aconteceu: a inveja dos amigos. Você sabe o que é inveja? Vamos aprender duas coisas com esta história: como a inveja é ruim na vida de uma pessoa e como é importante poder confiar em nosso Deus.
1ª. Cena: o Rei Dario está despachando com seu auxiliar quando entra na sala seu conselheiro...
Rei Dario: - Meu grande auxiliar, você tem sido tão prestativo, mas não consigo mais governar sozinho! A cada dia você me traz um problema mais difícil! Veja (tomando as anotações das mãos do auxiliar): enchentes, invasão de terras, aumento abusivo dos preços da batata, judeus chorando com saudade de sua terra. Não consigo mais!
Auxiliar: - Desculpe, meu senhor. Somente trago ao senhor os problemas das pessoas... Todos querem uma solução do rei!
Rei (se desculpando): - Meu caro auxiliar, sei que não é culpa sua. Os problemas é que são abundantes...
Conselheiro (entrando na sala do rei): - Se o rei tem problemas, aqui está seu conselheiro.
Rei: - Olá conselheiro, chegou bem na hora. Eu estava dizendo ao meu auxiliar que não posso suportar mais tantos problemas. Veja só (mostra as anotações do auxiliar): enchentes, aumento abusivo dos preços da batata, judeus chorando com saudades de sua terra.
Conselheiro (andando de um lado para o outro pensativo): - Já sei (grita de repente). Tenho uma idéia! O rei deveria escolher cento e vinte homens dos mais inteligentes para serem governadores dos cento e vinte estados deste reino.
Rei (entusiasmado) - Felizes são os reis que podem contar com conselheiros! Que idéia maravilhosa! Vamos, meu auxiliar, traga à minha presença os cento e vinte homens mais inteligentes deste reino. Vou nomeá-los já!
Conselheiro: - Espere, auxiliar do rei!
Rei: - o que aconteceu desta vez, conselheiro, não é esta a idéia?
Conselheiro: - é exatamente assim, ó rei, só falta um detalhe...
Rei: - Um detalhe? Mas que detalhe?
Conselheiro: - Meu rei, já imaginou cento e vinte pessoas aqui dentro desta sala? Se o rei já se cansa com um auxiliar, imagine com cento e vinte governadores!
Rei: - então, é uma péssima idéia!
Conselheiro: - Aí entra o detalhe! O rei deve nomear os cento e vinte governadores e estes responderão a três superintendentes. E já vou dar uma dica, se o rei me permitir (como que segredando): - tem um homem que o antigo rei Nabucodonosor trouxe de Israel que é o cara mais inteligente que já conheci. Ele daria um excelente superintendente.
Rei: - muito bem, conselheiro! Seja assim. Auxiliar, me traga Daniel e mais dois outros rapazes, os mais inteligentes do reino.
Narrador: - assim se passaram os dias. O rei havia feito como o conselheiro recomendara e estava tudo muito bem
por bem nomear cento e vinte sátrapas para governarem todo o reino, 2 e colocou três supervisores sobre eles, um dos quais era Daniel. Os sátrapas tinham que prestar contas a eles para que o rei não sofresse nenhuma perda. 3 Ora, Daniel se destacou tanto entre os supervisores e os sátrapas por suas grandes qualidades, que o rei planejava colocá-lo à frente do governo de todo o império. 4 Diante disso, os supervisores e os sátrapas procuraram motivos para acusar Daniel em sua administração governamental, mas nada conseguiram. Não puderam achar nele falta alguma, pois ele era fiel; não era desonesto nem negligente. 5 Finalmente esses homens disseram: "Jamais encontraremos algum motivo para acusar esse Daniel, a menos que seja algo relacionado com a lei do Deus dele". 6 E assim os supervisores e os sátrapas, de comum acordo, foram falar com o rei: "Ó rei Dario, vive para sempre! 7 Todos os supervisores reais, os prefeitos, os sátrapas, os conselheiros e os governadores concordaram em que o rei deve emitir um decreto ordenando que todo aquele que orar a qualquer deus ou a qualquer homem nos próximos trinta dias, exceto a ti, ó rei, seja atirado na cova dos leões. 8 Agora, ó rei, emite o decreto e assina-o para que não seja alterado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não pode ser revogada". 9 E o rei Dario assinou o decreto. 10 Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém e ali fez o que costumava fazer: três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus. 11 Então aqueles homens foram investigar e encontraram Daniel orando, pedindo ajuda a Deus. 12 E foram logo falar com o rei acerca do decreto real: "Tu não publicaste um decreto ordenando que nestes trinta dias todo aquele que fizer algum pedido a qualquer deus ou a qualquer homem, exceto a ti, ó rei, será lançado na cova dos leões?" O rei respondeu: "O decreto está em vigor, conforme a lei dos medos e dos persas, que não pode ser revogada". 13 Então disseram ao rei: "Daniel, um dos exilados de Judá, não te dá ouvidos, ó rei, nem ao decreto que assinaste. Ele continua orando três vezes por dia". 14 Quando o rei ouviu isso, ficou muito contrariado e decidiu salvar Daniel. Até o pôr-do-sol, fez o possível para livrá-lo. 15 Mas os homens lhe disseram: "Lembra-te, ó rei, de que, segundo a lei dos medos e dos persas, nenhum decreto ou edito do rei pode ser modificado". 16 Então o rei deu ordens, e eles trouxeram Daniel e o jogaram na cova dos leões. O rei, porém, disse a Daniel: "Que o seu Deus, a quem você serve continuamente, o livre!" 17 Taparam a cova com uma pedra, e o rei a selou com o seu anel-selo e com os anéis dos seus nobres, para que a decisão sobre Daniel não se modificasse. 18 Tendo voltado ao palácio, o rei passou a noite sem comer e não aceitou nenhum divertimento em sua presença. Além disso, não conseguiu dormir. 19 Logo ao alvorecer, o rei se levantou e correu para a cova dos leões. 20 Quando ia se aproximando da cova, chamou Daniel com voz que revelava aflição: "Daniel, servo do Deus vivo, será que o seu Deus, a quem você serve continuamente, pôde livrá-lo dos leões?" 21 Daniel respondeu: "Ó rei, vive para sempre! 22 O meu Deus enviou o seu anjo, que fechou a boca dos leões. Eles não me fizeram mal algum, pois fui considerado inocente à vista de Deus. Também contra ti não cometi mal algum, ó rei". 23 O rei muito se alegrou e ordenou que tirassem Daniel da cova. Quando o tiraram da cova, viram que não havia nele nenhum ferimento, pois ele tinha confiado no seu Deus. 24 E, por ordem do rei, os homens que tinham acusado Daniel foram atirados na cova dos leões, junto com as suas mulheres e os seus filhos. E, antes de chegarem ao fundo, os leões os atacaram e despedaçaram todos os seus ossos. 25 Então o rei Dario escreveu aos homens de todas as nações, povos e línguas de toda a terra: "Paz e prosperidade! 26 "Estou editando um decreto para que em todos os domínios do império os homens temam e reverenciem o Deus de Daniel. "Pois ele é o Deus vivo e permanece para sempre; o seu reino não será destruído, o seu domínio jamais acabará. 27 Ele livra e salva; faz sinais e maravilhas nos céus e na terra. Ele livrou Daniel do poder dos leões". 28 Assim Daniel prosperou durante os reinados de Dario e de Ciro{1}, o Persa.

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